domingo, 21 de março de 2010
Unificação dos Blogs
http://www.om.pro.br/blog
Em breve, apagarei este blog, já que todos os meus escritos estarão concentrado em um único blog.
Obrigado pela visita e amizade!
Até breve,
João
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Fim de Ciclo
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Encontro de 23 de outubro: a meditação natural e ininterrupta
O texto base para a prática desta semana é o Shiva-sūtra, 3.27, que trata da descrição da consciência do yogue. Algumas sugestões são dadas com o intuito de proporcionar o estado de presença e de atenção. Dentre elas, a sincronização da atividade respiratória com o pulsar do universo. Faz-se tal ato por meio da percepção do mantra que é entoado espontaneamente a cada instante em que a vida se manifesta: o mantra Haṁsaḥ.
O material de apoio, com as traduções, pode ser visto em:
http://www.om.pro.br/grupodeestudos/estudosdeyoga-23102009.pdf
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
Encontro de 16 de outubro de 2009 - A integração do denso, sutil e transcendente
O atual ciclo de estudos percorre algumas das práticas meditativas sugeridas pela tradição tântrica do Shivaísmo da Caxemira.
Realizamos duas práticas baseadas no reconhecimento de que estamos situados simultaneamente nos níveis denso, sutil e transcendente. O sūtra 4 do Shiva-sūtra, com o comentário de Kṣemarāja, foi a base de nosso estudo e prática meditativa.
O material de apoio, com as traduções, pode ser visto em:
http://www.om.pro.br/grupodeestudos/estudosdeyoga-16102009.pdf
sábado, 10 de outubro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
O relato da revelação dos Sutras de Śiva
Eis que aqui, neste mundo, o excelso preceptor Vasugupta, a quem a grandiosidade [divina] foi revelada por meio da união com o super-supremo Śiva, que visa a instrução de todos, recebeu uma orientação da vontade do Venerável, durante um sonho, vinda da montanha do grande deus e encontrou os sūtras de Śiva, mais do que secretos, grafados sobre o grande monte. Ele reuniu e apresentou os cinquenta e um versos sob uma unidade que demonstra uma experiência direta dos āgamas, com profundidade e com clareza.
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iha hi viśvānujighṛkṣāparaparamaśivāveśonmīlitamahimā śrīmānvasuguptācaryo mahādevaparvatād bhagavadicchayaiva svapnopalabdhopadeśaḥ mahāśilātalollikhitāny atirahasyāni śivasūtrāṇy āsādya prasannagambhīrair ekapañcāśatā ślokair āgamānubhavopapattyaikīkāraṁ pradarśayan saṁgṛhītavān |
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Encontro do dia 28 de agosto de 2009 (guṇa e ahaṁkāra)
A partir do elemento mahat, originado no vigor do Venerável, o ahaṁkāra – como uma potência de ação (kriyāśakti) – desdobrou-se triplamente: como vaikārika (mutável), como taijasa (ardente) e como tāmasa (obscuro), que são origem do manas (mente), dos indriya (comandos/sentidos) e dos mahābhūta (elementos grandes). Ele é conhecido como Saṁkarṣaṇa, ou puruṣa composto pela mente, sentidos e elementos, considerado o infinito (ananta), que é presenciado com mil cabeças. A qualificação do ahaṁkṛti é a agência (kartṛtva), a instrumentalidade (karaṇatva) e a objetividade (kāryatva), ou as qualidades de ser pacífico (śānta), terrível (ghora) e insensível (vimūḍha). Do vaikārika, quando este se desdobra, o elemento manas foi gerado, do qual se origina o estado de desejo, a partir do vikalpa (concepção fragmentária) e do saṁkalpa (concepção integral). Ele [manas] é conhecido como Aniruddha (indomável) e, lembrando um lótus escuro outonal, é pouco-a-pouco apaziguado pelos yogues. Do taijasa, quando este se desdobra, o elemento buddhi surgiu, como um reconhecimento para aparição das coisas, isto é, uma ajuda para os sentidos, ó virtuosa! “A dúvida, o engano, a convicção, a memória, o sono” são considerados como qualificação da buddhi, de acordo com suas funções. Os sentidos taijasa são distribuídos como ação (kriya) e concepção (jñāna), a potência da ação é a do prāṇa e a potência do reconhecimento é a da buddhi.
vaikārikas taijasaś ca tāmasaś ca yato bhavaḥ |
manasaś cendriyāṇāṃ ca bhūtānāṃ mahatām api ||24|
sahasraśirasaṃ sākṣād yam anantaṃ pracakṣate |
saṅkarṣaṇākhyaṃ puruṣaṃ bhūtendriyamanomayam ||25||
kartṛtvaṃ karaṇatvaṃ ca kāryatvaṃ ceti lakṣaṇam |
śāntaghoravimūḍhatvam iti vā syād ahaṅkṛteḥ ||26||
vaikārikād vikurvāṇān manastattvam ajāyata |
yatsaṅkalpavikalpābhyāṃ vartate kāmasambhavaḥ ||27||
yad vidur hy aniruddhākhyaṃ hṛṣīkāṇām adhīśvaram |
śāradendīvaraśyāmaṃ saṃrādhyaṃ yogibhiḥ śanaiḥ ||28||
taijasāt tu vikurvāṇād buddhitattvam abhūt sati |
dravyasphuraṇavijñānam indriyāṇām anugrahaḥ ||29||
saṃśayo 'tha viparyāso niścayaḥ smṛtir eva ca |
svāpa ity ucyate buddher lakṣaṇaṃ vṛttitaḥ pṛthak ||30||
taijasānīndriyāṇy eva kriyājñānavibhāgaśaḥ |
prāṇasya hi kriyāśaktir buddher vijñānaśaktitā ||31||