atha yogānuśāsanam ||1||
atha iti ayam adhikārārthaḥ | yogānuśāsanaṁ śāstram adhikṛtaṁ veditavyam | yogaḥ samādhiḥ sa ca sārvabhaumaḥ cittasya dharmaḥ | kṣiptaṁ mūḍhaṁ vikṣiptam ekāgraṁ iti cittabhūmayaḥ | tatra vikṣipte cetasi vikṣipopasarjanībhūtaḥ samādhir na yogapakṣe vartate | yas tu ekāgre cetasi sadbhūtam arthaṁ pradyotayati, kṣiṇoti ca kleśān, karmabandhāni ślathayati, nirodham abhimukhaṁ karoti | sa samprajñāto yoga iti ākhyātate | sa ca vitarkānugato vicārānugata ānandānugato ‘smitānugata iti upariṣṭān nivedayiṣyāmaḥ | sarvavṛttinirodhe tu asamprajñātaḥ samādhiḥ ||1||
tasya lakṣaṇābhidhitsayā idaṁ sūtraṁ pravavṛte |
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tadā draṣṭuḥ svarūpe ‘vasthānam ||3||
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Livro da Integração
Eis o ensinamento do yoga. (1)
A palavra “eis” (atha) significa “início”. Deve-se entender que uma escritura com o ensinamento do yoga foi iniciada. Yoga é integração e esta é uma virtude da consciência em todos os seus estados. Agitado, letárgico, distraído, centrado são os estados da consciência. Na mente agitada, a integração, sendo um estado subordinado às agitações, não se desenvolve sobre o yoga. Denomina-se yoga da percepção plena a que ilumina um objeto segundo sua real natureza, enfraquece as perturbações, afrouxa a prisão do carma e dá início à “interrupção”. Junto a isso, deve-se saber que ele é acompanhado pela reflexão, pela discriminação, pelo gozo e pela presença de si. Mas com a interrupção de todos os movimentos, ocorre a integração além da percepção plena.
Com o objetivo de defini-lo (o yoga) segue o aforismo:
Yoga é a interrupção dos movimentos da consciência. (2)
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Com isso, o observador (obtém) estabilidade em sua própria forma. (3)
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