Dessa forma, estudamos os sentidos de tapas, svādhyāya e īśvarapraṇidhāna para a realização do yoga, considerando tanto as definições que o comentário de Vyāsa dá a essas práticas, como seu uso na vida cotidiana.
Seguem abaixo o texto original e a tradução:
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Sādhanapādam
kathaṁ vyutthitacitto’pi yogayuktaḥ syād ity etad ārabhyate –
tapaḥsvādhyāyeśvarapraṇidhānāni kriyāyogaḥ ||1||
nātapasvino yogaḥ sidhyati |anādikarmakleśavāsanācitrā pratyupasthitaviṣayajālā cāśuddhir nāntareṇa tapaḥ saṁbhedam āpadyata iti tapasa upādānam |
svādhyāyaḥ praṇavādipavitrāṇāṁ japo mokṣaśāstrādhyayanaṁ vā |
īśvarapraṇidhānaṁ sarvakriyāṇāṁ paramagurāv arpaṇaṁ tatphalasaṁnyāso vā ||
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Livro da Prática
Foi ensinado o yoga para aquele que tem a mente equilibrada.
“Como alguém que possui a mente instável pode realizar-se no yoga” é este (Livro) que começa:
Austeridade, estudo-próprio, entrega-ao-supremo são o yoga da ação (1).
O yoga não é realizado por quem não tem austeridade.
E a impureza – variada pelas atitudes, aflições e reminiscências sem origem, que traz uma rede de objetos envolventes – não é dissipada sem austeridade. Por isso, a presença da austeridade.
Concebe-se que esta, não agredindo a lucidez da consciência, deve ser exercida por ele (o adepto).
Estudo-próprio é a recitação dos purificadores como o Pranava, e similares, ou o estudo das escrituras de libertação.
Entrega-ao-supremo é a oferta de todas as ações ao maior preceptor ou o total abandono de seus frutos.
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